SAÚDE FÁCIL

ENFERMAGEM FAMERP

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Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado (Vigisolo)

Compete recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às doenças e outros agravos à saúde decorrentes da contaminação por substâncias químicas no solo.

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ALUNAS DE ENFERMAGEM DA FAMERP: Erica e Monique

Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar (Vigiar)

Tem por objetivo promover a saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos (proveniente de fontes fixas, de fontes móveis, de atividades relativas à extração mineral, da queima de biomassa ou de incêndios florestais), contemplando estratégias de ações intersetoriais.

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( Erica e Monique)

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O conceito mais aceito é que, desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade para atender as necessidades das gerações futuras, ou seja, desenvolver de maneira que não esgote os nossos recursos. Tudo depende de um bom planejamento, reconhecimento e compreensão de que os recursos naturais não são infinitos, temos que usar com consciência!

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Desenvolvimento Sustentável

Tudo é mediado pelo desenvolvimento econômico, a intenção é dar condição para que o desenvolvimento se prolongue e não pararmos de desenvolver, pois isso geraria crise na economia, mas também não podemos seguir com um desenvolvimento insustentável. Têm-se que focar na qualidade e não na quantidade pois, tendo artigos de qualidade não precisaremos tanto trocar as coisas e poderemos reutilizar e reciclar mais ao longo dos anos. Para que tudo isso seja alcançado, é necessária uma educação ambiental que se estende à toda a população, conscientizando.

Por Gabriele Fernanda Soares de Oliveira e Marcela Minchio Alves
Referência:

http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/

NORMA REGULAMENTADORA 32 (NR-32)

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  • É uma lei estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece medidas para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores de saúde em locais de disponibilidade de serviços de saúde, sendo hospitais, unidades de saúde, incluindo os que trabalham nas escolas, ensinando ou pesquisando em qualquer nível de complexidade.
  • A NR 32 se aplica a edificação de serviços de saúde destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde.
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  • Tem a finalidade de prevenir os acidentes e o adoecimento causado pelo trabalho nos profissionais da saúde através da eliminação ou do controle das condições de risco presentes nos Serviços de Saúde.
  • Abrange os empregados das empresas terceirizadas, cooperativas, prestadoras de serviço, enfim a todos os que trabalham na área de saúde e também aqueles que trabalham em edificações de serviços de saúde com atividade de limpeza, lavanderia, reforma e manutenção.
  • nr 32 Eliminar a situação de risco através da adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro. Capacitar o trabalhador para que possa minimizar os riscos provenientes do exercício profissional. Tornar obrigatória a vacinação dos profissionais de saúde com reforços e sorologia de controles pertinentes.
  • Essa norma estabelece medidas de precauções para a minimização de riscos á saúde segurança e bem estar do trabalhador de saúde através da abordagem de deveres do empregador e do trabalhador.

ALUNAS DE ENFERMAGEM DA FAMERP: Priscila Maia e Georgia Verni

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Referências:

Clique para acessar o livreto_nr32_0.pdf

Clique para acessar o nr32-resumo.pdf

Clique para acessar o livreto_nr32_0.pdf

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE

enfermeiraO termo Qualidade de Vida (QV) tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos. A QV pode se basear em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Pode estar relacionada também com os seguintes componentes: capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e autoproteção de saúde.

No entanto para este trabalho foi aplicado o instrumento genérico SF-36, traduzido e validado em português. O SF-36 The Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey avalia a percepção da qualidade de vida que o paciente tem relacionado à saúde. instrumento do tipo genérico cuja tradução e validação cultural no Brasil foram realizadas por Ciconelli (1997), que é constituído: 36 itens.

Fornecendo pontuações em oito dimensões da QV, como: 1) Capacidade Funcional (CF); 2) Aspectos Físicos (AF); 3) Dor Física (DF); 4) Estado Geral de Saúde (SG); 5) Vitalidade (VT); 6) Limitações Socia is (LS); 7) Limitações Emocionais (LE) e 8)Aspectos Mentais (AM).  Para tanto, foi utilizado o instrumento de qualidade de vida SF-36 para     mensurar as possíveis diferenças de qualidade de vida no grupo. Para as análises  SERÁ utilizados três testes estatísticos, sendo o teste de diferenças de média, análise de correlação e Análise de Variância (ANOVA).

—  Dados parciais do estudo permitiu caracterizar os pacientes renais crônicos em hemodiálise, segundo as variáveis sociodemográficas e clínicas.

—  O questionário SF-36 foi de fácil aplicação e permitiu investigar que a qualidade de vida da população estudada é de grande interesse para a mesma.

ü  Considerando-se que, à medida que a IR progride e o paciente passa a apresentar sintomas que interferem nas suas atividades diárias, em fases mais avançadas da doença renal estes sintomas podem influenciar diretamente na percepção do indivíduo de sua qualidade de vida.

ü  Da mesma forma, a terapêutica dialítica utilizada (hemodiálise) também influencia a avaliação da qualidade de vida, já que nem todos os sintomas são eliminados.

 

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES (SCP)

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Nos últimos anos, é possível perceber que a introdução do modelo da prática sustentada em evidências e a importância dada à obtenção de resultados, no serviço de enfermagem, têm levado à utilização cada vez maior de ferramentas de gestão. Para atender essa demanda, pesquisadores têm se preocupado em desenvolver instrumentos específicos, em realizar adaptação transcultural ou aprimorar os já existentes, disponibilizando escalas válidas e confiáveis para os usuários (1).

A classificação de pacientes permite avaliar as necessidades de cuidados dos pacientes, agrupando-as em categorias de cuidado. Os dados obtidos no processo de classificação subsidiam o dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, com o propósito de garantir uma distribuição igualitária da assistência, aumentando a produtividade e a eficiência hospitalar (2) bem como auxilia no planejamento de custos e na manutenção de padrões de qualidade da assistência (3-4).

O Sistema de Classificação de Pacientes foi desenvolvido nos Estados Unidos, em 1960, e introduzido no Brasil, em 1972. A partir de então, outros instrumentos foram construídos e validados, considerando como mais utilizados: o SCP de (Fugulin1994) e o SCP (Perroca1998).

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) considerando a inexistência de uma regulamentação da proporção profissionais /leitos para assistência de enfermagem ao paciente, na resolução 189 estabeleceu parâmetros mínimos para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. De acordo com este documento, o cálculo de pessoal de enfermagem deve ser embasado no SCP e a proporção dos elementos da equipe de enfermagem distribuída em percentuais determinados nos diferentes tipos de cuidados (5). Estabelecendo ainda que o SCP para a implementação da assistência de enfermagem será de competência do enfermeiro.

Referências

1-       Perroca MG, Desenvolvimento e validação de conteúdo da nova versão de um instrumento para classificação de pacientes Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.19 no.1 Ribeirão Preto Jan./Feb. 2011.

2-       Perroca MG, Gaidzinski RR. Sistema de classificação de pacientes: construção e validação de um instrumento. Rev Esc Enferm USP. 1998;32(2):153-68.

3-       Giovannetti P. Understanding patient classification systems. J Nurs Admin. 1979;9 (2):4-9.

4-        De Groot HA. Patient classification system
evaluation: part two, system selection and implementation. J Nurs Adm. 1989;19(7):24-3.

5-       Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 189/96. Estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. In: Conselho Regional de Enfermagem. Documentos básicos de enfermagem: enfermeiros, técnicos e auxiliares. São Paulo (SP): COFEN; 2001. p.144-51.

HIPERTENSÃO E DIABETES = HIPERDIA (São José do Rio Preto)

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O Programa HIPERDIA é um sistema de cadastramento e acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica e ao Diabetes Mellitus. Possibilita a definição do perfil epidemiológico desta população e o conseqüente desencadeamento de ações de saúde pública (SUS).

No HIPERDIA de São José do Rio Preto estão cadastrados 45.723 usuários com Hipertensão ou Diabetes ou Hipertensão mais Diabetes desde 2002. Segundo as caracteristicas sociodemograficas a maioria dos usuários cadastrados no HIPERDIA é do sexo feminino (60,55%). A média de idade dos usuários é de 59 anos. A  média da escolaridade é de pessoas que estudaram até o ensino fundamental imcompleto (de 1 a 3 anos de estudo). Em ambos os sexos, a raça branca representa 81% dos cadastrados, a situação conjugal predominante é de pessoas que convivem com companheiro(a) com laços conjugais e sem filhos.

Esta caracterização permite visualizarmos qual a população que estamos acompanhando em nossas unidades de saúde, e qual precisamos realizar a busca ativa para garantir o diagnóstico precoce.

AS INFERÊNCIAS PSICOSSOCIAIS EM RELAÇÃO À HANSENÍASE

A hanseníase possui várias formas de apresentações clínicas, cujo diagnóstico baseia-se principalmente na presença de lesões de pele, perda de sensibilidade e espessamento neural. As variadas formas clínicas de apresentação são determinadas por diferentes níveis de resposta imune celular ao M. leprae, causador da doença. O quadro neurológico acomete os nervos periféricos, atingindo desde as terminações na derme até os troncos nervosos, sendo clinicamente uma neuropatia mista, que compromete fibras nervosas sensitivas, motoras e autonômicas. A sensibilidade é alterada em suas modalidades térmica, dolorosa e táctil.
Durante séculos, as vítimas das doenças foram isoladas em leprosários, ilhas e outros locais separados dos núcleos habitacionais, tal o horror ocasionado pelas deformidades. As melhorias das condições sanitárias e de habitação, bem como os progressos da medicina que constataram que a Hanseníase é menos contagiosa que outras doenças, além de curável com tratamento adequado. Acredita-se que a transmissão pode ocorrer pelas vias respiratórias e, algumas vezes, por contato direto, por meio de contato com ferimento na pele do doente. Porém, para a transmissão ocorrer é necessário o convívio prolongado com o doente das formas contagiantes, que não faz tratamento e que geralmente esteja vivendo em condições precárias de higiene.
A principal característica apresentada na hanseníase é a exposição de riscos aos nervos periféricos, por provocar incapacidades físicas e deformidades, trazendo diversos problemas para o portador, tais como: diminuição da capacidade de trabalho, limitação da vida social, problemas psicológicos, comprometimento em sua vida afetiva e sexual, contribuindo para uma baixa auto-estima devido ao preconceito contra a doença
A hanseníase, que durante vários séculos foi denominada de lepra, se diferencia das demais doenças por possuir características especiais, uma delas é o estigma social. Ao longo da história o hanseniano foi visto como o “senhor do perigo e da morte” e isto levou ao estabelecimento de medidas discriminatórias com relação a estes sujeitos.
Apesar dos avanços técnicos que tornaram disponíveis tratamentos eficazes, ainda hoje as crenças populares sobre a hanseníase/lepra parecem conservar muitas das imagens que fizeram dela uma das doenças mais temidas em todos os tempos.
Há séculos a hanseníase vem marcando socialmente os indivíduos por ela acometidos. O preconceito, a segregação, a falta de controle sanitário criou um isolamento social que não se marcou apenas pelos muros dos asilos. A internação obrigatória foi extinta, mas os muros instituídos nas relações sociais que esses indivíduos enfrentam, ainda hoje, estão bastante presentes.
Na maioria dos casos de hanseníase, a discriminação e o preconceito têm dois lados, o primeiro da própria pessoa, a qual tem a doença e possui um auto preconceito, bem como medo de ser excluído do convívio de suas redes sociais se revelar para a sociedade que tem a hanseníase e, o segundo lado é a sociedade que indiretamente sente medo da contaminação, incluindo também a família.
Quando se fala em doença crônica sempre são levantadas características que envolvem a qualidade de vida do indivíduo doente, tanto as características psicológicas que abarcam o emocional, por exemplo: depressão, ansiedade, medo, apreensão e as transformações físicas, que juntando a todas essas questões influenciam no convívio.
Os problemas emocionais estão intimamente ligados à autoestima, no controle do próprio corpo e nas relações interpessoais.
A agregação de sintomas ligados à doença crônica quando existe dor, pode desencadear complicações como depressão, alterações no sono, no apetite, irritabilidade, agressividade, ansiedade, diminuição da capacidade de concentração, atenção, memória e isolamento social.
Muitas pessoas as quais estão passando pelo procedimento de diagnóstico, ou seja, irão receber a notícia se tem ou não a Hanseníase, passam por um processo de auto preconceito, por medo de vivenciar os estigmas que a lepra carrega, tendo assim um auto estigma mesmo sobre como será sua vida se tiver de fato a doença.
Cavaliere e Nascimento (2007) em seu estudo, afirmam haver indivíduos que têm dificuldades em aceitar a doença, tornando-se uma pessoa com auto estigma. O indivíduo sente medo devido à discriminação que a sociedade pode ter sobre ele, e isso provoca instabilidade emocional, além disso, o receio sobre como os “normais” irão lhe receber, faz com que surja o sigilo sobre a doença, até mesmo com relação à família.
É muito provável, que esta inferência do que se refere a saúde mental do portador de hanseníase interfere e muito na qualidade de vida dos mesmos. Dificultando em muitos casos uma vida cotidiana normal

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AUDITORIA EM SAUDE: UTILIZAÇÃO DE INDICADORES DA QUALIDADE EM OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE

A preocupação com a qualidade na prestação de serviços de saúde não é algo recente, tendo em vista o avanço tecnológico da medicina  e o usuário a cada dia mais consciente dos seus direitos exigindo maior comprometimento das empresas. Com isso a busca por um serviço de saúde de qualidade passa a ser um objetivo de todos os cidadãos. Na área hospitalar a busca pela qualificação já é uma realidade e vem crescendo anualmente.

Com relação à  saúde suplementar este processo ainda é recente, após anos sem regulação, as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) tiveram que adequar processo de trabalho para cumprir a regulação trazida em 98 com a lei nº 9656. Diante disso, deve haver uma mudança por parte das OPS em relação a sua atuação no mercado de saúde com foco em gestão da qualidade do seu usuário, através por exemplo, da utilização de indicadores.

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FORMAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA DOCENTE EM CURSOS SUPERIORES DE ENFERMAGEM

sustentabilidade-meio-ambiente

Qual a importância da formação pedagógica dos docentes da área da saúde-enfermagem em cursos universitários?

Na medida em que as demandas sociais vêm exigindo o aumento dos serviços de saúde, também aumenta a procura de alunos em cursos superiores de enfermagem, onde estes são preparados para o mercado de trabalho, fato que exige que área acadêmica seja pensada e repensada nos cursos de saúde, para assim identificarmos as deficiências, fragilidades do corpo docente.

Será que somente a graduação em enfermagem é suficiente para formação de um educador de Enfermagem?

A boa prática pedagógica vem debatendo o progresso das práticas educacionais no âmbito da educação superior em enfermagem.

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