SAÚDE FÁCIL

ENFERMAGEM FAMERP

Arquivo para o mês “outubro, 2018”

SARAMPO: um pouco da História da vacina.

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Fonte da imagem: https://www.portalt5.com.br/noticias/paraiba/2018/9/136684-campanha-de-vacinacao-contra-polio-e-sarampo-encerra-nesta-sexta-feira-14

A vacina do sarampo foi desenvolvida em 1963 por John Enders. Entre 1985 e 1988 os pesquisadores encontraram muitos casos do sarampo em crianças que tinham sido vacinadas somente com uma dose, isto conduziu à recomendação de uma segunda dose para crianças entre 5 e 19 anos de idade.

A vacina proporciona proteção de até 97%, mas sabemos que as pessoas vacinadas quando têm sarampo apresentam uma forma mais leve da doença e com menos complicações, além de serem focos de contágio menos eficazes, o que é bom para evitar o surgimento de epidemias. A vacina é feita de vírus atenuado (enfraquecido) e é aplicada na parte posterior do braço.

A imunização contra essa doença exige duas doses. Normalmente, a primeira é dada aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). O Ministério da Saúde do Brasil disponibiliza duas doses da vacina para todos até 29 anos de idade e uma dose única para aqueles entre 30 e 49 anos.

Fonte: https://www.scimed.pt/geral/factos-sobre-sarampo-e-a-vacinacao/
https://www.news-medical.net/health/Measles-History-(Portuguese).aspx
https://saude.abril.com.br/medicina/campanha-de-vacinacao-contra-o-sarampo-vai-comecar-quem-deve-tomar/

Autoras: Beatriz Rodrigues, Izabela Bocalan, Isadora Lui, Larissa Azevedo

Não vamos arriscar, vamos vacinar

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Fonte da imagem: https://escolakids.uol.com.br/higiene-pessoal.htm

 

A prevenção da poliomielite está associada a condições de saneamento básico e higiene. É importante cuidados básicos como lavar as mãos e alimentos. A preocupação com o saneamento básico e práticas de higiene também são medidas de prevenção para evitar a transmissão do vírus.

Não existe um tratamento para a pólio, porém existe a vacinação, como forma de prevenção da doença.

Não vamos arriscar, vamos vacinar.” – Ministério da Saúde

Fonte do texto:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/07/campanha-contra-poliomielite-quer-vacinar-11-milhoes-de-criancas.html

Autores: Bianca Vieira, Gabriela Borges, Maria Beatriz Ismael e Maria Fernanda Barossi.

 

DA ERRADICAÇÃO AO REAPARECIMENTO DA POLIOMIELITE

 

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Fonte da Imagem: https://www.uol/noticias/conteudo-publicitario/campanha-multivacinacao-setembro.htm#intro1

A última ocorrência de poliomielite no Brasil foi em 1989 e devido a isso, em 1994, o Brasil recebeu o CERTIFICADO INTERNACIONAL DE ERRADICAÇÃO DA TRANSMISSÃO DA POLIOMIELITE.

Atualmente devido à resistência dos pais em vacinar seus filhos, 12 casos de poliomielite foram registrados no mundo em 2017 (OMS).

E isto caracteriza um fator de risco para um surto da doença no Brasil, por três importantes fatores:

  • Circulação do vírus em 23 países nos últimos 3 anos;
  • O surgimento de um caso na Venezuela em junho (país que faz fronteira com o Brasil);
  • O efeito devastador da doença no país antes da sua erradicação, por falta da vacinação.

VACINA É A ÚNICA OPÇÃO DE PROTEÇÃO CONTRA A DOENÇA!!

Fonte do Texto:https://g1.globo.com/bemestar/noticia/brasil-teve-26-mil-casos-de-polio-de-68-a-89-e-nao-registra-casos-ha-30-anos-entenda.ghtml

Autores: Bianca Vieira, Gabriela Borges, Maria Beatriz Ismael e Maria Fernanda Barossi.

Mitos e verdades sobre a vacina contra a Poliomielite

 

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Fonte de imagem: http://www.supercomunicador.com.br/2017/01/25-mitos-e-verdades-do-radio.html

MITOS

VERDADES

Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem – vacinas não são necessárias. Se os bons hábitos de higiene não forem somados com a vacinação não terá proteção

As doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar.

A vacinação é indispensável, pois o vírus está sempre em circulação em algumas partes do mundo.

Vacina contra a poliomielite causa a síndrome da morte súbita infantil.

Foi comprovado cientificamente que não há relação entre a vacinação e a síndrome da morte súbita. Além de que bebes não vacinados tem um maior risco de morte ou incapacidade grave.

Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo em uma criança pode aumentar o risco de eventos adversos prejudiciais, que podem sobrecarregar seu sistema imunológico.

Evidências científicas mostram que aplicar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de eventos adversos sobre o sistema imunológico das crianças. Inclusive a vacina da poliomielite é administrada no mesmo dia que outras vacinas.
 Fonte do Texto: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/53294-10-mitos-sobre-vacinacao

Autores: Bianca Vieira, Gabriela Borges, Maria Beatriz Ismael e Maria Fernanda Barossi.

As razões da queda das vacinações

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Começa na UFPel a vacinação contra em gripe

Ricardo Zorzetto  |  Pesquisa FAPESP — Em agosto, o Brasil iniciou uma campanha de vacinação infantil em massa contra o sarampo e a poliomielite em meio a um quadro que causa apreensão. As taxas de imunização de crianças contra 17 doenças – entre elas o sarampo – atingiram em 2017 os níveis mais baixos em muitos anos. 

O Ministério da Saúde e especialistas em imunologia, epidemiologia e saúde pública ouvidos pela reportagem enumeram nove razões para explicar a queda abrupta nos números. Os motivos vão da percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação. Todas são causas plausíveis e prováveis e possivelmente atuam em conjunto. Elas, porém, ainda não foram quantificadas, o que ajudaria a identificar e a executar ações complementares às campanhas de vacinação para resgatar os níveis de imunização elevados do passado.

Uma consequência da redução no número de crianças vacinadas se tornou evidente com o surto de sarampo em Roraima e no Amazonas. A taxa de cobertura da tríplice viral, que protege da doença e alcançava 96% das crianças em 2015, baixou para 84% em 2017 e abriu caminho para o retorno da infecção ao país. 

Transmitido pelo ar, seu causador – um vírus do gênero Morbilivirus – provoca febre alta, mal-estar, tosse persistente, conjuntivite e deixa manchas vermelhas pelo corpo. Ele ataca as células do sistema imunológico e reduz por um período longo as defesas do organismo, favorecendo a ocorrência de infecções secundárias que podem matar. O vírus do sarampo havia sido eliminado do Brasil em 2016 e voltou agora via Venezuela. De fevereiro a 23 de julho, deixou 822 pessoas doentes – foram 272 casos em Roraima, 519 no Amazonas, 14 no Rio de Janeiro, 13 no Rio Grande do Sul, 2 no Pará, 1 em São Paulo e 1 em Rondônia – e causou cinco mortes.

O Ministério da Saúde reconhece a gravidade do problema. A socióloga e epidemiologista Carla Domingues, coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério, afirmou em um evento realizado em 26 de julho no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na cidade de São Paulo, que o surto atual de sarampo “evidencia nossas inadequadas coberturas vacinais e a urgente necessidade de melhorá-las”.

Além da queda na aplicação da tríplice viral, que também previne contra caxumba e rubéola, dados divulgados em junho pelo ministério mostraram redução importante em 2016 e 2017 na aplicação de outros nove imunizantes indicados para o primeiro ano de vida. Essas 10 vacinas estão disponíveis gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e protegem de 17 doenças causadas por vírus e bactérias que, até 40 anos atrás, matavam todo ano milhares de pessoas no Brasil ou deixavam parte com danos irreversíveis. 

Após permanecer elevada por mais de uma década para alguns imunizantes, a cobertura de seis vacinas despencou de 18 a 21 pontos percentuais em 2017, em comparação com 2015. Como resultado, 23% dos quase 3 milhões de crianças que nasceram ou completaram 1 ano em 2017 não haviam recebido proteção completa contra o vírus da poliomielite, que pode provocar paralisia permanente nas pernas e nos braços. 

 “O programa brasileiro é um dos mais bem-sucedidos do mundo. É muito ruim para a imagem internacional do país deixar as taxas de cobertura, que eram próximas de 95%, caírem para cerca de 80%”, afirma o pediatra Alexander Precioso, diretor de ensaios clínicos e farmacovigilância do Instituto Butantan, uma das instituições que produzem no país vacinas, soros e outros compostos imunobiológicos.

Leia a notícia completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/08/17/as-razoes-da-queda-na-vacinacao/.

Vacinas: o que precisamos saber

 

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Fonte da imagem: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/movimento-de-pais-contra-vacinacao-cresce-no-mundo-21620399

A partir de agora, até os próximos meses estaremos informando sobre as vacinas ou imunobiológicos.

Quem participará serão os alunos do 2º ano de enfermagem  da FAMERP

Fique atento!!!

 

Do descobrimento à implementação da vacina contra Poliomielite

sabiin   Fonte imagem: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/albert-sabin/

No início do século XX, a poliomielite foi uma das doenças mais temidas e demorou um pouco para ser reconhecida como um problema grave em países em desenvolvimento. No ano de 1911 foram relatados os primeiros casos de poliomielite no Brasil.

Em 1953, o médico e pesquisador Jonas Salk testou e obteve sucesso com a vacina injetável, porém com tempo reduzido de imunização. Cinco anos depois, o microbiologista Albert Bruce Sabin desenvolveu a vacina oral, com o tempo prolongado de imunização e o custo reduzido.

Em 1971 foi estabelecido um plano com estratégia de vacinação em massa para o controle da poliomielite, que em 1974, foi incorporado ao Programa Nacional de Imunização (PNI), no calendário infantil de vacinação.

Este calendário preconiza cinco doses, sendo que três doses são administradas aos 2, 4 e 6 meses com a vacina inativada injetável (VIP) e duas doses de reforço aos 15 meses e 4 anos com a vacina oral (VOP). Mesmo com o esquema completo há a necessidade de tomar dose extra da vacina nas campanhas, respeitando a idade recomendada.

A vacinação é fundamental, PROTEJA-SE!

Fonte do Texto: http://www.efdeportes.com/efd156/poliomielite-no-brasil-historico-e-inclusao.htm
http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/em-1957-sabin-lanca-vacina-contra-polio-protegendo-milhoes-de-criancas-10589685

Autores: Bianca Vieira, Gabriela Borges, Maria Beatriz Ismael e Maria Fernanda Barossi.

Poliomielite: da erradicação a uma nova preocupação

A poliomielite é uma doença contagiosa causada por vírus que vive no intestino que ocorre com maior frequência em crianças menores de quatro anos, e esporadicamente em adultos.

Sua transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva (tosse, espirro, ao falar) e pela ingestão de água e alimentos contaminados por fezes.

Os sintomas são infecções respiratórias como tosse, coriza, febre, dor de garganta ou infecções gastrointestinais que tem como sintomas náuseas, vômitos, prisão de ventre, dor abdominal e, raramente, diarreia.

Nos casos mais graves, as crianças infectadas desenvolvem a paralisia infantil que em geral acomete os membros inferiores de forma assimétrica.

A VACINAÇÃO É A MELHOR PREVENÇÃO!!
É OFERECIDA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS E EM CAMPANHAS.

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FONTE: http://agenciasertao.com/2018/08/21/vacinacao-contra-polio-e-sarampo-atinge-51-da-meta/
Fonte do Texto: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/poliomielite-sintomas-transmissao-e-prevencao

Autores: Bianca Vieira, Gabriela Borges, Maria Beatriz Ismael e Maria Fernanda Barossi.

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