SAÚDE FÁCIL

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Arquivo para o dia “maio 16, 2013”

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: Como eles são alimentados e registrados periodicamente.


Epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças e fatores de exposição na população.

Os indicadores epidemiológicos tem como função principal medir o tamanho e a gravidade do problema de saúde, se referem  à situação verificada na população ou no meio ambiente num momento dado ou num período determinado.

Pode-se medir o impacto ou os efeitos dos programas de saúde pública comparando-se um mesmo indicador epidemiológico antes e depois da execução das atividades programáticas. Deste modo os indicadores epidemiológicos devem ser analisados tanto na etapa da diagnóstico como na etapa de avaliação (que é, de certo modo, um outro diagnóstico).

Com isso todos os dados são coletados, transformados em números para obter um resultado mais exato, assim passando por uma serie de etapas e contas para chegar num resultado final.


Conceitos Gerais:

População: conjunto exposto a contrair doenças em um espaço e um tempo determinado;
Coeficiente de Morbidade: numero de casos e de doença e a população exposta;
Coeficiente de Mortalidade: definidos como mortalidade e de letalidade.
Incidência: ocorrência de casos novos relacionados à unidade de intervalo de tempo.
Prevalência: frequência absoluta dos casos de doenças, independente da época em que se iniciou.
Mortalidade: número de óbitos relativo à população total.
Letalidade: número de óbitos  relativo à população com aquela doença.

Depois de todas essas etapas, coletas, pesquisas e por fim o numero de problemas constados, é hora de arquivar esses dados e passar para a população.
Os indicadores epidemiológicos são alimentados pelos números de casos e tempo de determinadas doenças e são registrados periodicamente no SINAN e IDB (Indicadores e Dados Básicos).
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população; podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.

Sites e pesquisas relacionados:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21383
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/03_1397_M.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cbve_modulo3.pdf
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16732000000400006&lng=pt

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