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Aplicação de álcool antes de vacinas: necessário ou dispensável?

    Você já notou que a famosa passadinha de algodão umedecido com álcool antes de vacinas não está mais sendo realizada?
    Isso porque, de acordo com muitas pesquisas, um antisséptico ideal (capaz de eliminar bactérias da pele) seria aquele capaz de “esterilizar” a pele em 5 segundos, com um mínimo de efeitos colaterais e com rápida evaporação.
    De acordo com essas considerações um antisséptico ideal ainda não existe, e por isso até pouco tempo o álcool vinha sendo usado. Seu uso foi abolido, pois se descobriu que para o álcool ser eficaz, sua aplicação deveria ser mantida por 30 segundos e depois deixar a pele secar (sem assoprar) por mais 30 segundos. Se a injeção for realizada com a pele ainda molhada pelo álcool, ele pode inativar a vacina, causar mais dor e favorecer a entrada de bactérias.
    Também se descobriu que, mesmo que não for realizada a antissepsia, as bactérias encontradas normalmente na pele não tem capacidade de provocar infecções no local da injeção, se a pele estiver limpa.  Se a pele estiver suja, recomenda-se lavar com água e sabão ao invés de aplicar álcool antes da vacina.
    Ou seja, o álcool não traz nenhum benefício para a vacinação, e se dispensado, também não traz nenhum prejuízo, por isso atualmente, não se faz necessário.

Fonte: www.einstein.br/biblioteca/artigos/Vol2Num4/Anti-sepsia%20da%20pele%20precedendo.pdf

Figura: www.veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/vacina-gripe/imagens/vacina.jpg

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